sexta-feira, 30 de julho de 2010

Andy Serkis, o homem digital, em A Ascensão dos Macacos

Freida Pinto, James Franco e Andy Serkis no set de filmagens

A primeira imagem de A Ascensão dos Macacos, mais uma tentativa de ressuscitar a franquia O Planeta dos Macacos, mostra que os símios não serão vividos por homens fantasiados, mas serão feitos em computação gráfica.

E quem é o homem por trás da composição de um dos macacos (minha suposição é que seja o chimpanzé inteligente que serve de elo perdido entre a futura dominação peluda e nosso presente, já que é um prequel)? Claro, Andy Serkis.

Andy é um dos atores mais talentosos e boa praça com quem já conversei. Encontrei o sujeito em várias situações, filmando, em festas, em entrevistas tediosas, no elevador, e ele é sempre uma figura sorridente e simpática, mesmo quando ouve perguntas idiotas sobre interpretação para CGI.

Mas Serkis não é galã, então precisa fazer personagens menores em bons filmes ingleses, um protagonista aqui e acolá (Sex & Drugs & Rock'n'Roll, não perca!) e diversos personagens digitais.

Quais? O homem fez King Kong em King Kong, Gollum em O Senhor dos Anéis e o capitão Haddock em Tintin.

Você não ouvirá o ator reclamando. Nem o público, já que ele é um gênio da expressão e da mímica. Quero ver quanto tempo o Oscar vai resistir para criar uma categoria especial para esse tipo de interpretação.

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