
Pior que Mallu Magalhães é a "versão" da cantora mala para a TV:
Aline. E a
palavra que rola é que a Globo vai exibir mais alguns episódios da série "baseada" na personagem homônima de Adão Iturrusgarai, uma menina (Maria Flor, péssima) que dorme e mora com dois namorados (uhh, que coisa mais chocante... nos anos 90!!). Fico feliz, porque Adão é gente boa e merece uma grana extra, mas o programa é uma das coisas mais toscas, sem nexo e mal interpretadas que já surgiram na TV em todos os tempos. É vergonhoso, as piadas são antigas, há clichês inacreditáveis de sequências (fast-forwards no melhor estilo
Trapalhões anos 80), roteiro nulo e o pior daquele clima FAAP de forçar a modernidade, achando que ser cool é ser maluquinho e tatuado. Só faltou CSS na trilha e citar Clarah Averbuck pra completar o pacote mamãe-quero-ser-indie-e-fazer-sucesso. Nem para isso os neurônios dos produtors serviram. Guel Arraes e Jorge Furtado... espero que o dinheiro tenha sido o suficiente para pagar o aluguel dos próximos mil anos. Carlos Gebase, parabéns por mais essa pérola na carreira. Da próxima vez, consultem os filhos ou os amigos jovens para saber um pouco sobre adolescência hoje em dia.
Aposto que vão exibir quando a grade estiver com muito espaço em branco. Tipo, meio das férias escolares, depois dos desfiles de Carnaval no Rio, após o Jô Soares, depois do Serginho Groissman, Antes do Luciano Huck, entre o
Vídeo Show e a
Sessão da Tarde ou na hora de algum culto na Record.
Um comentário:
Ainda bem que vc escreveu isso. Também achei uma merda, mas estava tentando dar um desconto pelo lance do "meios diferentes" etc.
Agora, não entendi uma coisa. Como foi a audiência desse troço no fim das contas? Pq se vão passar mais teoricamente deu algum tipo de retorno, ou não? E se deu pq a teoria dos espaços em branco?
Abraxas.
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